terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Sistema Imunológico

O sangue é composto pelo plasma (líquidos) e pelas células (glóbulos brancos :defesa e glóbulos vermelhos :transporte de gases respiratórios).
Antígeno são as substâncias estranhas ao corpo, tais como vírus ou bactérias e até mesmo alguns medicamentos, que causaram uma reação do corpo para destruí-las.
Assim que um antígeno entra no corpo, o sistema imunológico é ativado e são produzidas proteínas chamadas de anticorpos, específicas para combater aquela substância.
Existem células de memória, que guardam “códigos” dos anticorpos, assim, se o antígeno entrar novamente no corpo, a resposta imunológica será mais rápida, pois seu anticorpo está na 'memória'. Há alguns vírus que sofrem mutações, como o da gripe, e é necessário formular um tipo de anticorpo para cada mutação.

Doença auto-imune: quando o organismo reconhece algo de seu próprio corpo como um antígeno e passa a atacá-lo.

Vacina: vírus atenuado ou morto que desencadeará uma reação imunológica, mas que não são suficientes para causar uma doença. Assim, quando esse vírus entrar no organismo, o anticorpo já estará pronto.
Soro: anticorpos prontos.

Glóbulos brancos = linfócitos, macrófagos, monócitos
Linfócito B – anticorpo = proteína específica
Linfócito T matador – ataca células infectadas; rejeição à transplantes
Linfócito T auxiliador – recebe informação do macrófago, estimula linfócito B e linfócito T matador; alvo do HIV.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Parasitologia

Endoparasita é aquele que habita no interior do corpo do hospedeiro. Já o Ectoparasita vive no exterior do corpo.
Agente etiológico: causador da doença.
Vetor: transmissor da doença.
Monoexeno: parasita que tem apenas um hospedeiro. Heteroxeno: parasita que tem dois ou mais hospedeiros.

Protozoários

-Amebíase
A Entamoeba histolytica existe sob duas formas durante o seu ciclo de vida: o parasita ativo (trofozoíto) e o parasita inativo (cisto). Os trofozoítos vivem entre o conteúdo intestinal e alimentam-se de bactérias ou então da parede do intestino. Quando a infecção se inicia, os trofozoítos podem causar diarreia, o que faz com que saiam para fora do corpo. Uma vez fora, os frágeis trofozoítos morrem. Quando o doente não tem diarreia, costumam converter-se em cistos antes de abandonarem o intestino, que são mais resistentes e contaminarão outras pessoas. Essa contaminação se dá por meio da ingestão de alimentos ou de água contaminados pelas fezes de quem que possui o parasita.

-Doença de Chagas


-Malária

É uma doença infecciosa, causada por um protozoário unicelular, do gênero Plasmodium e transmitida de uma pessoa para outra, através da picada de um mosquito do gênero Anopheles, ou por transfusão de sangue infectado com plasmódios. Existem quatro tipos de malária: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum, Plasmodium malariae, e Plasmodium ovale.

Assim que entram no corpo, os parasitas se multiplicam rapidamente no fígado e nas hemácias. Depois de caírem na corrente sangüínea, os parasitas podem invadir outros órgãos, inclusive o cérebro. Ao se multiplicarem e crescerem no interior das células vermelhas, eles as destroem. A ruptura dos eritrócitos - outro nome dado às células vermelhas - libera os parasitas que ali se encontravam e eles invadem outros eritrócitos. Essa ruptura das hemácias causa febres, em intervalos regulares. A cada 48 é chamada de febre tersã e a cada 72, de febre quartã.



-Úlcera de Bauru ou Leishmaniose

A Leishmania braziliensis apresenta-se sob forma aflagelada (leishmânia ou amastigota) nos tecidos parasitados do homem e dos demais mamíferos susceptíveis ou na forma flagelada (leptômona ou promastigota) no tubo digestivo do inseto vetor. A fêmea do mosquito transmissor adquire o parasita causador da doença ao sugar o sangue do doente ou de mamíferos portadores. Ingere as formas amastigotas (leishmânias) que, dentro do seu intestino, transformam-se em promastigotas (leptômonas) e se reproduzem intensamente.
Posteriormente, invadem as glândulas salivares e são inoculadas no homem ou em outro mamífero hospedeiro, juntamente com a saliva, no momento da sucção do sangue pelo inseto vetor. Nos tecidos dos animais assim infectados, transformam-se novamente em amastigotas (leishmânias), onde exercem seu parasitismo e reprodução.

Platelmintos Trematoda

-Barriga D'água ou Esquistossomose
Platelmintos Cestoda

-Teníase/Cisticercose
OBS: a doença é chamada de Cisticercose quando a Tênia invade o cérebro.

Nemátodes

-Ascaridíase

-Ancilostomose

-Elefantíase



Bactérias
-unicelulares
-reino monera
-procariontes
-autótrofas (foto ou quimiossintetizantes) ou heterótrofas (aeróbicas ou anaeróbicas – parasitas ou saprófitas)
-antibióticos
-cocos, diplococos, estreptococos, estafilococos, bacilos, espirilos, vibriões.



Vírus
-acelular
-capsídio + DNA ou RNA
-não tem metabolismo: usa o da célula
-parasita intracelular
-vírus é fagocitado ou DNA/RNA é injetado – a célula faz cópias dele.
-retrovírus: vírus com RNA. A célula o transforma em DNA.
-como não tem metabolismo, não sofre com antibióticos.




infoescola.com
netbio.wordpress.com
http://www.copasa.com.br/

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Sucessão Ecológica

Sucessão ecológica é conjunto de mudanças pela qual uma comunidade biológica passa, quando uma nova área começa a ser habitada.

-ecese = seres pioneiros ou seja, que foram os primeiros a habitar determinada área.
-seres = etapas da sucessão ecológica.
-clímax = etapa final da sucessão, quando a comunidade atingiu estabilidade e pára de se modificar.
-sucessão primária = é assim chamada quando na área não havia nenhum ser vivo anteriormente (ex: rocha, lava, geleira)
-sucessão secundária = é assim chamada quando acontece uma catástrofe natural e o lugar passa a ser desabitado. Assim, nem todos os seres vivos morreram (ex: quando há uma queimada)
-conforme a sucessão se desenvolve, a biodiversidade, a biomassa, a produção primária bruta e a respiração tendem a aumentar.
-tende a diminuir a produção primária líquida.

*produção primária bruta: energia solar absorvida pela planta.
*produção primária líquida: energia armazenada na planta, ou seja, a produção primária bruta menos a respiração.
Relações Ecológicas

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Ciclos

*Ciclo do Carbono
Gás carbônico é absorvido pelas plantas. Por meio das cadeias alimentares, o carbono “orgânico” é incorporado pelos herbívoros, e deles transferido aos consumidores da comunidade.


*Ciclo do Nitrogênio
A maior parte dos seres vivos é incapaz de utilizar diretamente o nitrogênio.
Bactérias fixadoras transformam nitrogênio atmosférico em amônia.

-Alguns vegetais utilizam a amônia para a produção de proteínas e ácidos nucléicos.
Pela cadeia alimentar, essas proteínas são transferidas aos animais.
A excreção dos animais libera resíduos nitrogenados, que são degradados pelos decompositores.
-A maior parte da amônia, no entanto, é transformada, por bactérias nitrificantes, em nitratos, que ficam no solo e na água e são absorvidas por vegetais.
-Parte da amônia é absorvida por bactérias desnitrificantes, que a transformam em nitrogênio e devolvem à atmosfera.


Níveis de organização

Átomo --> molécula --> célula --> tecido --> órgão --> sistema --> indivíduo --> população --> comunidade --> ecossistema --> bioma --> biosfera.
Populações são grupos de organismos da mesma espécie, que vivem numa determinada área.
Comunidade biológica é o conjunto de populações de determinada área (várias espécies).
Quando consideramos a comunidade (biótopo - parte viva) e os fatores abióticos (abiótopo - parte não-viva), temos o ecossistema.
A biosfera, por sua vez, é o conjunto de todos os ecossistemas. O bioma é uma biosfera em proporções menores.

--Em todos os ecossistemas há troca de matéria e de energia.--

-Habitát e nicho ecológico
O espaço físico onde vive um organismo é chamado de hábitat. Já o nicho ecológico é a função do organismo dentro do ecossistema: o que o organismo come, onde, como e a que momento do dia isso ocorre, quais são seus inimigos naturais, a forma e a época do ano que se reproduz, etc. Duas espécies de animais ou de plantas não podem ter o mesmo nicho ecológico por muito tempo, porque as duas acabam competindo e uma se sobressai.

-Energia e matéria
A vida na Terra depende inteiramente da energia que provém do Sol. Nos ecossistemas, a quantidade de energia disponível diminui à medida que vai sendo transferida de um nível trófico para outro. Uma planta, comida por um herbívoro, vai proporcionar um tanto de energia. Esse herbívoro, comido por um carnívero, proporcionará para ele menos energia do que a planta.

-Pirâmides ecológicas
*Pirâmide de números: indica a quantidade de organismos numa cadeia alimentar. Não é muito usada.

Assim, 2.107 alimentam 4, 5 bezerros, que alimentam uma criança.
*Pirâmide de biomassa: biomassa dos níveis tróficos dos ecossistemas. Pode ser desenhada invertida.

*Pirâmide de energia: é a mais utilizada e nunca é invertida. Mostra a energia a ser transferida para cada nível trófico.



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Evolução

-Lamarck, Teoria do uso e desuso
Acreditava que, de acordo com as necessidades dos seres vivos, surgiam novas características.
Por exemplo, caso um peixe passasse a viver na terra, adquiriria pulmões para poder respirar. Acreditava também que essas características eram passadas para as futuras gerações.

-Darwin, Evolucionismo
Lançou a teoria da Seleção Natural, que dizia que os seres mais aptos ao meio sobreviveriam e se reproduziriam, passando suas características para as outras gerações.

-Teoria Sintética, Neodarwinismo
Idéias de Darwin + genética
Há mutações ou recombinações genéticas, que levam à variabilidade dos organismos de uma espécie. Se ela for benéfica, o ser será 'selecionado' pelo ambiente e ao longo das gerações, a espécie vai se adaptando.

-Evidências da Seleção Natural
*fósseis;
*anatomia: órgãos vestigiais (que não têm nenhuma função - devem ter tido alguma função anteriormente)
órgãos homólogos (que, ainda no feto, têm a mesma origem em diversas espécies, mas cujas funções são distintas - mostra o parentesco entre espécies)
órgão análogos (que têm a mesma função, mas origens diferentes)

-Especiação
Conceito biológico de espécie, segundo Mayr: indivíduos que se intercruzam, gerando descendentes férteis e possuem um fluxo gênico (transmitem seus genes pelo tempo e espaço).

-Isolamento reprodutivo (impedimento da reprodução)
*pré-zigóticos, ou seja, antes de nascer um zigoto: barreira geográfica (seres longe um do outro, ou o surgimento de um montanha, um rio que os separe), barreira temporal/comportamental (se um tem hábitos noturnos e o outro diurnos, por exemplo), barreira mecânica (na cópula), barreira gamética (impede a formação ou junção dos gametas).
*zigóticos: zigoto inviável (que não se desenvolve), geração de um ser estéril.